quarta-feira, 14 de julho de 2010

Chega!

Já não posso ouvir falar no Cristiano Ronaldo mai-lo filho, mai-las férias, mai-los Ferraris, mai-los helicópteros, mai-las casas, mai-la família dele, mai-lo raio que o parta. Oiço falar dele a propósito de tudo menos daquilo para que é pago, que é para jogar (bem) à bola. Isso não tem feito ele. Chega. Quero que o Cristiano Ronaldo se foda.

14 comentários:

  1. e a culpa é dele? a culpa é dele que v. emprenhe pelos ouvidos? um menino que saiu há dias da madeira? a culpa é dele que lh'amandem milhões pró regaço? a culpa é dele, terem-no colocado no pedestal pra se divertirem a derrubá-lo? tem bom remédio, faça como eu, não oiça; cristianinho, meu menino, desculpa o jpb acordou mal humorado, tá na galiza mas rodeado de portugueses por todos os lados

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  2. AHHHHH grande Abel
    concordo em metade ...quando não gostamos das noticias não as lemos...

    Mas que o cristiano podia dar mais do que dá, lá isso podia.
    As estrelas para serem estrelas e principalmente manterem-se, têem que trabalhar para isso,
    MJM

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  3. Ó Abel: continuo a não perceber bem o que para si é "emprenhar pelos ouvidos". Acha que não tenho olhos, é?

    Pamordedeus, quem falou em culpa? Minha não é de certeza. De resto, quero lá saber de quem seja.

    Mas já que falou disso, não chame idiota ao Ronaldo, que é coisa que o rapaz não é. Ele sabe muito bem o que faz. As suas origens, a iliteracia, tudo isso não lhe serve de desculpa. Não estamos a falar de um inimputável, antes pelo contrário. E só desejo que tudo o que ele faz, os carros, os helicópteros, os brincos, as gajas, lhe façam muito bom proveito e o tornem muito feliz. Eu é que não sou obrigado a ter pachorra para o assunto.

    Mas no geral, para si, Abel, já percebi que o melhor é a gente enfiar a cabeça na areia. Se as coisas estão mal, o melhor é não lhes ligar - não ouvir, não saber, não opinar sobre elas, nada. Se se constroem monstros, é resignar-nos. É deixar tudo como está, até porque amanhã virão piores (claro que virão, se não nos levantarmos contra os de hoje). Comer e calar é o seu mote.

    E o da MJM também, já agora... "Quando não gostamos das notícias não as lemos..." O que é isto, MJM? Então como é que podemos saber se gostamos delas se não as lermos? E como é que podemos melhorar o que achamos mal se não criticarmos ou apoiarmos?
    Mas que grande confusão...

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  4. ai valhametodolos santos sr JPB que não precisava de gastar tanto latim comigo só porque escrevi com os pés, comigo seu confesso admirador; quando diz "continuo a não perceber" não percebo donde vem a continuidade mas esclareço que pra mim "emprenhar pelos ouvidos" é deixar entrar por um ouvido e não deixar sair pelo outro; e a culpa a que me refiro é a "culpa" assim com aspas que não'las pus derivado de como disse escrever "com os pés"; eu não chamei idiota ao rapaz, chamei? malcriado eu;
    e quanto ao resto, da pachorra que deve ou não ter, da opção de enfiar a cabeça na areia, dos monstros, da resignação, dos problemas, vem daonde a propósito de quê ou de quem, do Cristiano? Antonces v. diz que quer que ele se coite e depois dá-lhe assim tanta atenção?
    e o da MJM tambem, já agora ... com boa vontade se percebe que quis dizer mexericos em vez de notícias mas a si deu-lhe para zurzir nos leitores e fez muito bem, nada como uma boa zurzidela; zurza pois sempre que l'apetecer mas como vê "comer e calar" não é o meu mote.

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  5. Só agora vi isto, que ligo tanto a este blogue como á primeira fralda que borrei.
    Quando digo "continuo a não perceber" é porque não percebi, por exemplo, a sua posição acerca dos mamarrachos de Cascais, que V. também aceita como inevitáveis.
    Continuo a não perceber onde, porquê e como eu "emprenho pelos ouvidos".
    E não dei atenção ao Ronaldo, mas aos que lhe dão atenção a ele...

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  6. Não, o que o JPB disse foi «Ó Abel: continuo a não perceber bem o que para si é "emprenhar pelos ouvidos"», não tinha nada a ver com os mamarrachos de Cascais; a minha posição sobre os mamarrachos de Cascais (ai se fosse só em Cascais!...) é a seguinte: eu quero que os mamarrachos se fodam; mas são inevitáveis sim, não são? são! há provas por todo o país.
    Tanto "emprenhou" que pariu aquela prosa, aliás bem humorada. E sim, eu sei que não deu atenção ao Ronaldo, mas aos que lhe dão atenção a ele, tanto que eu disse na altura "tem bom remédio, faça como eu, não oiça".
    ps: o JPB liga tanto a este blogue como á primeira fralda que borrou? por mim tenho pena

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  7. Tinha sim, Abel. Tinha a ver com os mamarrachos de Cascais, pois foi a esse propósito que V. me disse pela primeira vez que eu emprenhava pelos ouvidos. Tanto que lhe respondi que não era pelos ouvidos que eu via aqueles mamarrachos. E continuo a não perceber onde é que eu "emprenhei pelos ouvidos" ao comentar uma situação e dar a minha opinião sobre ela. A situação é real e a opinião é minha. Onde é que deixei "entrar por um ouvido" e não deixei "sair por outro"?
    E quanto aos mamarrachos, eu não acho que sejam inevitáveis. Só o são se nos calarmos e os aceitarmos. A prova é que já houve muito mamarracho que ficou por fazer por causa de reacções populares. Assim de repente, lembro-me de um elevador medonho que chegou a estar projectado em Lisboa, entre o castelo de S. Jorge e o Martim Moniz, se não estou em erro, e que foi tamanho o clamor contra que mais ninguém falou disso.
    Não, Abel, nada é inevitável, a não ser a morte e os impostos. Tudo o resto é evitável - o que não quer dizer que tudo se consiga evitar. Mas devemos fazer tudo para evitar o que acharmos errado. Não o fazer é conformismo. Calarmo-nos porque achamos que não vale a pena é entregar os pontos sem luta. E isso, meu amigo, não é bonito. Há provas de mamarrachos por todo o país, sim. E então? Isso é razão para baixarmos os braços e deixarmos que se façam mais????
    Quanto ao Ronaldo: Abel, mas foi você que disse que eu prestei atenção a ele. Cito-o: "Antonces v. diz que quer que ele se coite e depois dá-lhe assim tanta atenção?" Não fiz mais do que responder a esta sua frase.

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  8. Fui lá ver co's meus olhinhos e tem razão sim senhor, já não me lembrava, e agora percebo "uma vez passa, duas já tás a chatear"; foi sem intenção, tanto que da primeira vez a usei no plural (incluí-me); percebo que ao repisar "emprenhar" tenha parecido malcriado, foi sem intenção, repito. Mas não dou à frase qualquer conotação negativa, por estas bandas usámo-la com frequência "o meu mal é emprenhar pelos ouvidos", digo quando dou ouvidos à opinião de outrem e chego à conclusão de que o não devia ter feito, tambem por exemplo quando me coitam os ouvidos com um qualquer tema fútil até ao ponto de tambem eu exercer o meu direito de dizer "eu quero que ele se coite" (não digo que se foda porque é uma palavra feia); ora isso é a confissão de que fiquei prenhe.
    Os mamarrachos evitáveis foram evitados, os inevitáveis estão por aí por todo o país. Alguns deles virarão referências arquitetónicas. Sobre este assunto falaremos lá para 2110.
    Em muitos aspectos sou conformista sim, e calo-me sim, mesmo perante o mamarracho de casa que o meu vizinho fez; que direito terei eu de lhe dizer que a casa dele é um mamarracho? isso não seria bonito; afinal não poderá para ele ser a minha o mamarracho? E o mesmo se aplica a monumentos, hotéis, prédios de apartamentos, etc. (pois, rotundas tambem).
    Os mamarrachos existentes e a construír terão portanto o meu beneplácito, não sou dono do bom gosto. Mas isso não me retira o direito de os classificar de mamarrachos nem de apreciar quem contra eles acha que deve lutar. Agora aqui o euzinho da silva não entrega os pontos porque não tem pontos para entregar e não baixa os braços porque os não tem levantados.
    Quanto ao Ronaldo: o que eu percebi foi que ao dizer "quero que o Ronaldo se foda", o PJB quis dizer "épá chega de Ronaldo, párem de estar sempre a falar no gajo" (mai-la aquelas coisas todas), por isso o "pintei" na galiza mas cercado de portugueses por todos os lados.
    Fiz uma brincadeira parva, pronto, o PJB não gostou, paciência, a "tanta atenção" foi da resposta que me deu.

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  9. Finalmente percebi o sentido que dá à expressão "emprenhar pelos ouvidos". É que, para mim, essa expressão significa fazer suas as ideias de outrem, reproduzir acriticamente o que outros dizem - e não estava a ver onde é que eu tinha feito isso. Daí a minha insistência. É que para bem debater uma questão é preciso primeiro definir bem os termos dessa questão.
    Quanto à questão dos gostos, eles não se discutem, diz-se. Mas educam-se, e por isso acho que se discutem, sim. Por isso há escolas de arte, academias, cursos, etc.
    E há cânones, e há o senso-comum, por mais latos e discutíveis que sejam. Há coisas que genericamente são inaceitáveis, e por isso as sociedades têm regras. Por isso há códigos de construção e urbanização, há estilos a respeitar, há harmonias a preservar. Há mamarrachos que claramente são atentados a tudo isso. No caso de Cascais, aqueles prédios são claramente um atentado à harmonia da linha da costa, são uma agressão visual, são uma ruptura no estilo. São um horror.
    Nada disso é definitivamente mau. Em Paris, por exemplo, fizeram-se rupturas dramáticas com o estilo da cidade, nomeadamente o centro Georges Pompidou e a pirâmide do Louvre, os mais conhecidos, e que hoje todos aceitam. Mas isso não recomenda que se façam rupturas a torto e a direito, só por fazer. Por serem rupturas, terão de ser excepcionais. E, nisso, se calhar até sou mais conformista e conservador que você. E sou dono do bom gosto, sim - pelo menos do meu, que acho bom (senão não o tinha).
    Quanto ao Ronaldo, foi isso sim, o que quis dizer: chega de Ronaldo e de falarem dele. Não tenho nada contra o rapaz, só contra os que falam dele.
    E não se iluda, Abel: eu gosto de todas as brincadeiras. Se não, já me tinha calado. Faça-me a bondade de continuar com elas. Um abraço.

    PS - Não estive na Galiza não, com grande pena minha. Mas na Galiza estamos sempre rodeados de portugueses, que eles são-no. Ou não será a Galiza parte da nossa "extensão estratégica" em território castelhano? ( O que vale é que este blogue é clandestino, senão linchavam-me da próxima vez que for a Madrid)

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  10. Nada como uma boa peleja verbal nem que seja derivada de mal-entendido idiomático; temo porem que por terras da reconquista comece a haver desvios à língua-mãe (pelo sim pelo não deixa-me colocar aqui um LoL, um rsrs e um hehehe, se não ainda levo mais alguma bordoada); insto-o por isso mui apreciado cronista a vir mais vezes ao norte ... a reciclar.
    Quanto ao resto pena-me não ver motivos para novo terçar de armas, no geral estou de acordo consigo, ora bolas.
    E pronto, lá terei que retribuir o abraço.
    Um abraço
    ps: "galizos 'há-ze-os' espanhóis e 'há-ze-os' galegos"; uma vez diverti-me à brava com um galego que teimava em não entender uma portugesa mai-lo seu espanholês, «senhora porque não tenta em português?» e o malandro fartinho de a perceber...

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  11. Não há LOL que salve alguém da bordoada que merecer. Desvios à lingua-mãe? Tenho ouvido cada um no norte que deusmalivre... Ainda agora lá passei 15 dias e tive que reciclar, sim, mas neste sul sem o qual seríamos mesmo galegos, e sem remissão.

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  12. rsssssssssss
    e a gente tem lá culpa que num corrijam os dicionários? abaixo a ditadura dos vês e dos ãos; bibó norte e o centro até coimbra; e 'stá certo VIVA (até mordo os lábios) o pessoal lá do sul tamem, afinal foro'eles os conquistadores; e biba lisboua im agosto que nos outros meses é um inferno cheia de lisboetas e o carago;
    ps: hoube uma bez qu'eu gostei d'ir a lisboua, foi num agosto, fiz toda a av. da liberdade e só me cruzei com um táxi, sem pressa, descobri muntos lisbonenses e foi uma marabilha, é malta porreira; até fiquei co a ideia cos lisboetas é tudo pessoal que foi da probíncia

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  13. por causa do "galego" num é que fui dar a esta página tão edificante...;
    nada de confusões JPB fico eu imbergonhado cos de cá e fica v. envergonhado com os daí; até há um gaijo que se chama GalaicoDuriense e outro Lisboeta e Sulista! livra !...
    http://blasfemias.net/2010/06/30/desnorte-e-demagogia/

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  14. Que namoro...não querem uma cervejinha e uns camarões?
    Dêem-me o privilégio de assistir,para aprender ...talvez eu consiga passar a mensagem!!!
    MJM

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